Ricardo Campos Costa e Valério Leite, que foram os autores originais do conceito, tinham um objetivo claro em mente – ” Criar um ponto de referência, um novo edifício e conceito de serviço”.
A experiência anterior trouxe à tona fatores essenciais em um projeto de tal natureza – flexibilidade para abraçar a mudança constante de organização interna ao longo da duração do projeto, a construção e o ciclo de vida do edifício; e adaptabilidade na hora de cumprir com todas as normas e requisitos da organização da lei de saúde e segurança.
Assim, se desenvolveu uma planta retangular, que tem um núcleo que compreende – uma caixa única de escada, corredores mecânico verticais, instalações sanitárias comuns e os dutos principais de infra estrutura – forçando uma separação entre a circulação do público e do pessoal. Uma passarela exterior estava incluída, permitindo na atualidade ou em uma etapa posterior, a inclusão das saídas de emergências necessárias.
O edifício adquiri uma maior importância com a separação entre pessoal e público, os usuários adquirem uma maior sensação de espaço para o exterior, já sejam estáticas ou em movimento dentro do edifício.
O denso conceito original do edifício se altera a uma sensação de unidade, isto se consegue mediante um jogo de sombras que somente é visível nas proximidades – projetado pelo artista plástico Angelo de Sousa – este jogo de sombras protege a estrutura de vidro extensa da luz solar excessiva e também da criação de uma sensação de unidade a diferença do conceito de densidade.
As fotos e os desenhos apresentados nos permitem entender a escala e as proporções do edifício, mas não da o direito de apreensão que podemos experimentar em uma visão local, o que é óbvio, mas neste caso muito importante, porque nos deparamos com um ambiente não construído.